quinta-feira, 23 de maio de 2013

IPAAM ENSINA MADEIREIROS DE HUMAITÁ E MATUPI À ELABORAREM PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS



O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) realizou nesta segunda-feira (20) Oficina sobre Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais para a indústria madeireira de Humaitá e Manicoré. A Oficina aconteceu no auditório da Prefeitura de Humaitá, município a 591 quilômetros de Manaus.A região concentra o maior pólo madeireiro no Estado e a regularização das atividades é uma determinação do Governador Omar Aziz.
 

O assunto que abriu a Oficina, apresentado pelo presidente do IPAAM Antonio Stroski, foi sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10), legislação que exige a apresentação e implantação de planos de gerenciamento em todos os setores geradores de resíduos.A oficina passou a ensinar o passo a passo de como elaborar um plano de gerenciamento de resíduos.

Resultados - Além da resposta positiva de público (70 participantes), o presidente do IPAAM comemorou a presença de quatro engenheiros florestais do grupo empresarial Maggi, interessados em conhecer o pólo madeireiro para efetuarem uma avaliação técnica e empresarial quanto à possibilidade de comprar os resíduos das serrarias, principalmente o pó de serra, para destiná-los à queima na Termoelétrica à biomassa que o grupo possui em Itacoatiara.

Outras alternativas,partindo da platéia foram apresentadas durante a Oficina.Um empresário ceramista de Humaitá que estuda a possibilidade de aproveitamento do pó de serra para uso na combustão dos fornos da sua Olaria, o uso para compostagem e adubação do solo praticado por um dos participantes, e a proposta de construção de uma termoelétrica à biomassa em Santo Antonio do Matupi para absorção dos resíduos gerados por todas as madeireiras hoje em funcionamento. 

A Oficina foi mais um avanço para a concretização dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos que possibilitam superar a causa que levou o Ibama a embargar e multar as serrarias de Humaitá e Manicoré e ainda construir uma cadeia produtiva legalizada e sustentável para o pólo madeireiro da região.


fonte: IPAAM

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